quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Briga no futebol tocantinense,legal! – Associação dos Árbitros X Associação dos cronistas tocantinenses

Ôba! estamos nos profissionalizando no futebol,uma briga esportiva sempre vai bem para animar a galera!!!

OBS: É muito difícil tirar fotinhas dos óculos do Gaspazinho! (digo,Gasparino)...vai esta mesmo...

Não falo em nome da Aceto, da qual sou presidente, mas em meu próprio nome, de jornalista e cronista esportivo, que trabalha há muitos anos no futebol tocantinense, para ser mais preciso, desde 1990.

Não nego que durante muitos anos fui diretor do Gurupi Esporte Clube. tendo exercido muitas funções desde treinador, assessor de imprensa, diretor e vice-presidente, mas jamais fui citado em qualquer súmula de árbitro de futebol, salvo em 2008, meu último ano na função de diretor de futebol do Gurupi Esporte Clube, quando na partida contra o Palmas, o treinador Ernesto Guedes provocou tumulto dentro do estádio Rezendão.

Vale lembrar que naquela partida houve invasão generalizada e tanto eu quanto o presidente do Gurupi, Wilson Castilho, adentramos ao gramado para tentar evitar tumulto e ao mesmo tempo proteger o árbitro e o então técnico do Palmas, Ernesto Guedes, apesar do mesmo ter insuflado e provocado a torcida. E a Comissão Disciplinar da Justiça Desportiva do Tocantins apenou, com base em imagens a mim, ao presidente Wilson Castilho e outras pessoas, cujas penas foram cumpridas sem contestação por todos os envolvidos.

A nota de repúdio da Associação dos Árbitros do Estado do Tocantins, que é legal e válida, em defesa do seu filiado e associado, o Senhor Leandro Almeida, peca somente em tentar juntar o joio com o trigo.

Nenhum desses profissionais da arbitragem tocantinense pode afirmar, sob pena de perjúrio, que alguma vez usei do meu instrumento de trabalho na função profissional, seja de fotográfo, repórter de campo ou comentarista dentro dos estádios para passar qualquer informação a atletas do Gurupi ou qualquer jogador que seja, em qualquer tempo, salvo a situação já mencionada acima.

E ao sair em defesa do seu filiado, a associação dos árbitros apenas corrobora o que a Aceto fez, ou seja, defender seu associado e filiado, independente de ser culpado ou não. A Aceto cumpriu com seu dever de estatuto, de amparo e defesa do profissional de rádio Nico Lima, envolvido no incidente. Agora se houve excesso por parte do nosso filiado, nosso Conselho de Ética está pronto para apurar e punir, se for o caso, dentro das normas e regulamento da Associação dos Cronistas.

Para tanto, a Aceto, via ofício, vai solicitar ao departamento de árbitro da Federação Tocantinense de Futebol, cópia da súmula do árbitro Leandro Almeida e abrir procedimento administrativo para apurar o caso, de acordo com o estatuto da Aceto.

Muitos dos que assinaram a nota de repúdio, que repito, é válida, legal e mostra a união da classe dos árbitros em defesa do seu companheiro, sabem do que falo, quando, em muitas oportunidades, trabalhamos em conjunto dentro de campo, para que o espetáculo fosse realizado à contento. Exemplo recente foi na abertura da Série C, quando o Araguaína jogou contra o Paisandu no Mirandão e a Aceto deu todo apoio ao quarto árbitro Francisco Leone, orientando inclusive os repórteres que lá estavam a trabalho, quanto às normas para reportagens à beira do campo, bem como a permanência somente de repórteres credenciados dentro do gramado para as atividades profissionais no referido jogo, realizado em julho deste ano.

Mas ao mesmo tempo, reporto-me ao dirigente da Associação dos Árbitros de Futebol do Tocantins "que atire a primeira pedra quem nunca errou".

Eu erro muito, Graças a Deus, mas tenho a convicção de que em muitas vezes em que errei, soube reconhecer o erro e no mínimo, pedir desculpas a quem foi porventura atingido. O tempo é o senhor de todas as razões - e as razões, que podemos conceituar nesse caso como verdades - estão aparecendo em vários setores de atividades profissionais no Estado do Tocantins. E no futebol elas também vão aparecer, cedo ou tarde. O erro faz parte do aprendizado e quem não aprende com os erros não merece e nem pode viver em sociedade.
Ainda mais se for agente público ou privado em qualquer esfera. Agora não posso aceitar que a Associação dos Árbitros, que não sei nem quem é seu presidente legal e constituido, seja usado como manobra para tentar colocar no mesmo balaio, pessoas que estão ajudando a construir o futebol tocantinense há mais de 20 anos, com a mesma determinação e voluntariedade que os árbitros tocantinenses.

Se houve algum erro de juizo e de valor, existem todas as esferas legais para ser cobrado e ressarcido tal erro. Não se pode tentar execrar publicamente qualquer pessoa que não aceita a conivência e a submissão como forma de pressão para tentar calar as vozes que se levantam em qualquer setor da sociedade civil organizada.

Exclusivamente em meu nome,

Para finalizar, agora em nome da Associação dos Cronistas do Estado do Tocantins, vamos convocar reunião para discutir o caso e tomar as medidas cabíveis sobre o caso e elucidar os fatos, inclusive solicitando cópia da súmula para confrontar as partes envolvidas.

Reafirmamos que a Aceto sempre vai estar junto dos seus associados e filiados, mas que a entidade não corrobora com excessos praticados por qualquer integrante que tenha fugido às regras existentes para trabalhar dentro e fora das quatro linhas, no âmbito de estádios, ginásios ou áreas esportivas.

Nossa preocupação, desde que assumimos o cargo para o mandato que finaliza em dezembro de 2012, sempre foi de orientar, enviar recomendações, normas e a legislação para que os nossos filiados estejam sempre atentos ao direito e dever de cada cronista em sua área de trabalho.
Estamos abertos ao diálogo e a parcerias que possam melhorar cada vez mais o trabalho de todos os atores envolvidos nos espetáculos esportivos, notadamente o futebol, no estado do Tocantins.

Como exemplo disso, procuramos a Federação Tocantinense de Futebol desde o mês de maio e posteriormente em julho, para uma parceria com a Federação Tocantinense de Futebol objetivando promover curso de interesse de todos os desportistas, dirigentes, cronistas e agentes envolvidos com o esporte, mas até hoje não tivemos a resposta do presidente ou do superintendente da entidade que representa o futebol em nosso estado.
Continuamos abertos e receptivos, acreditando que alguns problemas emergentes servirão para fortalecer, crescer e profissionalizar não só a arbitragem tocantinense - tão bem defendida e difundida pela associação e comissão de arbitragem da FTF - mas também os dirigentes e cronistas esportivos. Mas reforçamos que alguns problemas não podem ser transformados em "artíficios", numa tentativa simplista de fugir do debate e das mudanças profundas que o futebol tocantinense exige há muito tempo.

Sem mais.

Respeitosamente,
Gil Correia
Jornalista esportivo atuando há 20 anos e presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Tocantins.
Graça e Paz a todos!!!
Em nome de Jesus!!!

GIL CORREA.

Att.
Gasparino


A NOTA DA ASSOCIAÇÃO DOS ÁRBITROS TOCANTINENSES

Associação Tocantinense dos Árbitros de Futebol declara apoio

DECLARAÇÃO DE APOIO

Na qualidade de membros da Associação Tocantinense dos Árbitros de Futebol, representante legal dos árbitros tocantinenses, vimos hipotecar irrestrito apoio ao árbitro Leandro Cunha de Oliveira.

Somos testemunhas que a maioria absoluta dos representantes da imprensa esportiva do Tocantins prestam relevantes serviços ao futebol e as demais modalidades esportivas do nosso Estado, com ética, seriedade, respeito, profissionalismo e imparcialidade com todos que militam no meio esportivo.

Prá não correr risco de esquecer nome de profissionais da imprensa, não vamos citar nomes, mais os ouvintes, leitores e telespectadores reconhecem todos que são profissionais na essência da palavra.

Não podemos esquecer que nossa categoria com muito esforço, vem representando muito bem a Federação Tocantinense de Futebol e a Confederação Brasileira de Futebol nas competições estaduais e nacionais, em todas as suas divisões e estamos trabalhando duro, em busca de representar nosso Estado e o Brasil nas competições promovidas pela FIFA.

Somos orientados pela FIFA, CBF e FTF através de suas comissões de arbitragem, e cumprimos com nossas obrigações com muito trabalho, estudo, ética, honestidade, respeito e imparcialidade, não importando o investimento de cada equipe, porque guardada as proporções, tão difícil como se manter uma grande equipe de futebol, é manter uma equipe sem estrutura, às vezes os dirigentes gastam o que não podem, e temos que ser justo e usar o mesmo critério em todas as competições, e precisamos apenas de tranqüilidade, liberdade e segurança para exercer nossa atividade porque o dom de ser justo, graças a Deus temos, por tudo isso não podemos deixar de expedir......

NOTA DE REPÚDIO

Nesta oportunidade aproveitamos para repudiar as atitudes do radialista Nico Lima, que sempre deixou transparecer claramente que é torcedor incontrolável do Araguaína Futebol e Regatas, o que respeitamos e entendemos numa boa, mais não podemos admitir a interferência dele ou de qualquer outro profissional, em relação ao nosso trabalho.

Se engana quem pensa que essa é a primeira vez que ele tenta intimidar ou desestabilizar uma equipe de arbitragem usando o microfone e a condição de formador de opinião, isso é de praxe, desta vez ele foi no vestiário dos árbitros “no intervalo do jogo, quando a porta já estava aberta, porque os mesmos iam retornando para o campo” e falou ao vivo e em voz muito alta que o árbitro era fraco, despreparado, mal intencionado, incompetente, etc, etc, etc. Na sequência, com apoio da ACETO, divulgou nota que o árbitro o expulsou, por ouvir dizer que ele tinha feito criticas a seu trabalho.

Infelizmente não é o único, a pouco tempo seu colega de profissão José Neto, também torcedor do Araguaína, deu um chute na canela do árbitro assistente CBF Edilson Frasão, lembram?

E tentativas de interferência não param por ai, já tivemos problemas com o Paulo Cavalcante, torcedor do Miracema, com o Gil Correia que usava uma maquina fotográfica se passando por repórter, pra ficar na beira do campo orientando atletas do Gurupi e dando dura nos árbitros, demonstrando ser torcedor fanático do Gurupi, sem falar no Domingos Santos, Maradona, Léo Almeida, Sinomar Gonçalves e OUTROS que demonstraram ser torcedor de coração do Palmas, Interporto e Araguaína.

Tem repórter de campo, por ai que tem o hábito de atuar correndo ao lado do assistente prá lá e prá cá, falando em voz alta e ao vivo que vai detonar ele no rádio na tentativa clara de intimidá-lo e outros que vibram quando sua equipe faz um gol, sem falar nos que oferece bicho aos jogadores do Palmas que fizer gols.

Quem tem atitudes como essas, não tem competência moral para repudiar a atitude do árbitro Leandro Oliveira que apesar de jovem, demonstrou personalidade, segurança e imparcialidade no seu trabalho, quem duvidar é só ver as imagens, porque tem gente ai que o detonou baseado no que ouviu o colega de profissão falar.

A argumentação usada que estava apenas criticando a atuação do árbitro, é istória prá boi dormir, se queria entrevistar o árbitro “o que não foi o caso”, deveria procurá-lo na saída do campo ou no retorno para a 2ª etapa, JAMAIS NO VESTIÁRIO, local reservado e restrito aos árbitros onde, antes do jogo, finalizam seu plano de trabalho e se concentram para o jogo, no intervalo usam para, hidratação, descanso e avaliação do trabalho do primeiro tempo, bem como o que pode ser feito pra melhorar. No final do jogo é hora de elaborar os relatórios e fazer a auto crítica e finalizar trabalho do jogo.

Foi uma atitude perversa, maldosa e sem ética, temos certeza, não ser recomendada pela ABRACE e ACETO.

No vestiário é EXPRESSAMENTE proibido pela FIFA, CBF e FTF, o acesso de torcedores, jogadores, dirigentes, profissionais da imprensa e até árbitros que estão de folga, tudo isso para que todos tenham melhores condições de trabalho e não gerar dúvidas, principalmente aos dirigentes que às vezes, até sem maldade, vão ao vestiário apenas pra desejar um bom jogo, mais isso abre brechas para o adversário expressar insinuações anti-esportivas.

Tem profissional, que finge não saber seu local de trabalho, mais no campo tem local destinado, tenha certeza disso.

Por último, agradecemos aos profissionais éticos da imprensa esportiva, aqueles que tem compromisso com seu público, levando a expressão pura e exata dos fatos, doa a quem doer, pois o objetivo é manter sua credibilidade.

Com cópia para Comissão Nacional de Arbitragem, Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, Federação Tocantinense de Futebol, ACETO, ABRACE e a quem mais possa interessar.

(Associação Tocantinense dos Árbitros de Futebol)

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