A associação dos cronistas esportivos do estado do Tocantins envia nota de repúdio ao presidente da FTF Leomar Quintanilha,contra a atitude truculenta e covarde da expulsão do repórter Nico Lima da rádio Terra no estádio Nilton Santos de Palmas.
NOTA DE REPÚDIO ACETO.
Ilmo Sr.
Leomar Quintanilha
Presidente da Federação Tocantinense de Futebol
NOTA DE REPÚDIO
A Associação dos Cronistas do Estado do Tocantins, abomina qualquer tentativa de cerceamento e abuso de poder praticada pelo árbitro Leandro Almeida, na partida desta quarta-feira, quando não aceitou as críticas feitas ao microfone da Rádio Terra de Araguaina e expulsou o cronista (repórter de campo) Nico Lima, associado da Aceto e da Abrace.
Em nenhum momento o cronista se dirigiu ao árbitro e fez o comentário durante o intervalo ao analisar a atuação do dito árbitro de futebol.
A ACETO encaminha esta nota de repúdio à Federação e a Associação Nacional dos Cronistas Esportivos - ABRACE, pela atitude infeliz do árbitro de tentar cercear o direito da imprensa e abusar do "poder" a ele conferido como "autoridade máxima" no estádio de futebol.
Vivemos em um estado livre democrático e não vamos compactuar com atos que inibam ou tentem inibir o trabalho dos cronistas esportivos do Tocantins. E aqui reproduzo a frase da presidente Dilma ao tomar posse: "prefiro o barulho da imprensa livre do que o silêncio da ditadura", ao que acrescento Censura e Ditadura, que estão tentando ainda difundir em nosso Estado.
Sabemos que está não é a conduta nem orientação do diretor de árbitros da Federação Tocantinense de Futebol, responsável pelo sorteio e escala de árbitros e assistentes, e que o possível "abuso" do árbitro Leandro Almeida foi por conta exclusiva dele e da falta de experiência em trabalhar em jogos importantes e decisivos como a partida em tela.
Da mesma forma estamos imbuídos de levar cursos, orientações e esclarecimentos das normas, regras e leis da Justiça Desportiva Brasileira para que nossos cronistas tenham conhecimento e saibam se portar em campo, sem contudo deixarem de exercer a profissão por eventuais abusos ou desconhecimentos de quem deveria conhecê-las profundamente.
Respeitosamente, pedimos providências quanto ao ocorrido e nos colocamos à disposição, como sempre o fizemos, para que possamos contribuir conjuntamente para o crescimento, valorização e fortalecimento do futebol tocantinense. Mas para isso é preciso que todos estejam imbuídos do mesmo espírito. É preciso via de mão dupla e não somente via única na busca deste dialógo e profissionalização.
Palmas-TO, 13 de outubro de 2011.
Gil Correia - presidente da Aceto
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